sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Cangaço em Salvador

No inicio do século XX não existia cangaço, nem tão pouco cangaceiro, no estado da Bahia, quem trouxe este movimento armado, que mudou a estória do Nordeste, foi o próprio rei do cangaço o Lampião. No sertão baiano reinou por dez anos. Neste período Zé Baiano, Labareda, Caatigeira, Antônio da Emgracia, Dada e Maria Bonita, á exemplo, eram baianos. Volta Seca embora fosse Sergipano entrou para o bando de Lampião em terras baianas.
Salvador localizada no litoral brasileiro, cercado pela mata atlântica, distante do sertão, também foi palco do cangaço. Seja pelas teses polemicas, da origem biológica dos cangaceiros defendida pelo Dr. Estácio de Lima. Pela brilhante defesa do advogado do povo, Cosme de Farias, livrando a Cangaceira Dadá da cadeia e por expor durante muitos anos às cabeças de Lampião, Maria Bonita, Corisco e mais nove cangaceiros no museu Nina Rodrigues.
È também nas terras soteropolitanas, no cemitério Baixa de Quintas que estão enterrados as cabeças dos cangaceiros: Zabelê, Maria de Dora (Mulher de Azulão), Canjica e Azulão.

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